Comunicações Wireless
1-Introdução
Nos dez últimos anos, o setor das comunicações móveis via rádio cresceu em ordem de grandeza, alimentado por melhorias na fabricação de circuitos digitais e de radiofrequência (RF), bem como pela nova integração de circuitos em grande escala e outras tecnologias de miniaturização que tornaram os equipamentos portáteis de rádio ainda menores, mais baratos e mais confiáveis.
As técnicas de comutação digital facilitaram a implantação, em larga escala, de redes de comunicação de rádio fáceis de usar e a preços acessíveis. Essas tendências continuarão em um ritmo ainda maior durante a próxima década.
Figura 1- 0 crescimento da telefonia móvel em comparação com outras invenções populares do século XX.
Fonte: página 2 do Livro "Comunicações Sem Fio" de Theodore S. Rappaport
Durante os anos 1950 e 1960, os laboratórios Bell da AT&T e outras companhias de telecomunicações de todo o mundo desenvolveram a teoria e técnicas de radiotelefonia celular; o conceito de dividir uma zona de cobertura (mercado) em pequenas células, cada uma reutilizando partes do espectro para aumentar o uso desse mesmo espectro à custa de uma maior infra-estrutura do sistema. A idéia básica da alocação de espectro do rádio-celular é semelhante à usada pelo FCC quando aloca estações de televisão ou de rádio com diferentes canais em uma região do país, e depois realoca esses mesmos canais em diferentes estações em uma parte completamente diferente do país. Os canais só são reutilizados quando há uma distância suficiente entre os transmissores, evitando assim interferências. Porém, a telefonia celular conta com a reutilização dos mesmos canais dentro do mesmo mercado ou área de serviço.
Figura 2- Conceito de reutilização da freqüência do celular. As células com a mesma letra usam o mesmo conjunto de frequências. Um cluster de células está contornado em negrito e é replicado pela área de cobertura. Neste exemplo, o tamanho do cluster, N é igual a sete e o fator de reutilização de freqüência é 1/7, pois cada célula contém um sétimo do número total de canais disponíveis.
Fonte: página 2 e 42 do Livro "Comunicações Sem Fio" de Theodore S. Rappaport
As tabelas a seguir mostram os principais padrões de radio móvel nos EUA, Europa e Japão, até o inicio desta década.

Figura 3- Tabelas com os principais padrões de rádio móvel em três continentes distintos.
Fonte: página 5 do Livro "Comunicações Sem Fio" de Theodore S. Rappaport
Historicamente, o termo dispositivo móvel tem sido usado para classificar qualquer terminal de rádio que pudesse ser movimentado durante a operação. Mais recentemente, esse termo é usado para descrever um terminal de rádio que está ligado a uma plataforma móvel de alta velocidade (por exemplo, um telefone celular em um veiculo se movendo rapidamente), enquanto o termo portátil descreve um terminal de rádio que pode ser manuseado e usado por alguém caminhando (por exemplo, um walkie-talkie ou telefone sem fio dentro de uma casa).
O termo assinante normalmente é usado para descrever um usuário de dispositivo móvel ou portátil, pois, na maioria dos sistemas de comunicação móvel, cada usuário paga uma taxa de assinatura para usar o sistema, e o dispositivo de comunicação de cada usuário é chamado de unidade do assinante.
Em geral, o grupo coletivo de usuários em um sistema sem fio é chamado de usuários, embora muitos deles possam, na realidade, utilizar terminais portáteis. Os dispositivos móveis se comunicam com estações-base fixas, que estão conectadas a uma fonte de energia comercial e a uma rede de backbone, também fixa.
A Tabela a seguir lista as definições dos termos usados para descrever elementos dos sistemas de comunicação sem fio:
Figura 4- Termilogia utilizada nas comunicações móveis
Fonte: página 7 do Livro "Comunicações Sem Fio" de Theodore S. Rappaport
----EM CONSTRUÇÃO----





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